segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Homenageado do Mês - Mario Corso, o 'Pé esquerdo de Deus'


Nascido em 25 de Agosto de 1941 na cidade, o nosso homenageado do mês é conhecido como o Mariolino, mas pode chamar de Mario Corso também.

Mario Corso, a esquerda, estufa as redes com sua canhota temida

Rápido, um chute forte e com uma precisão incrível, Corso é mais um dos vários ídolos que, de alguma forma, fizeram história e deixaram sua marca no clube.

Corso Iniciou a carreira no Audace San Michele, onde chamou atenção da Inter, clube a qual se transferiu em 1957, juntamente com outros dois (Mario Da Pozzo e Claudio Guglielmoni), custando na época, cerca de nove milhões de euros.

Estreou muito novo, com apenas 17 anos, na partida pela Copa Itália contra o Como (vitória por 3-0 da Inter). Em 23 novembro, no ano seguinte (1958), estreou na Série A na vitória da Inter sobre a Sampdoria por 5-1.

Ao longo do tempo, tendo belas atuações e fazendo belos gols, se tornou titular no time, compondo o elenco daquele majestoso plantel da 'Grande Inter', atuando pela ala esquerda. Atuou dentre os 11 iniciais de 1963 à 1971, nesse tempo, conquistou 4 scudettos (1963, 1965, 1966 e 1971), duas Copa dos Campeões (Uefa Champions League - 63/64 e 64/65) e duas Copas Intercontinentais (em 1964 e 1965).

Um dos seus maiores feitos foi em 26 setembro 1964, quando no terceiro jogo contra o Independente da Argentina ele fez o gol que deu o primeiro título mundial à Inter, gol esse que só saiu no primeiro tempo da prorrogação.

Também teve o belíssimo gol de falta na Copa dos Campeões diante do Liverpool, em Milão, pela semi-final da competição. Esse gol ditou o jogo e marcou a virada da Inter, que no jogo de ida tinha perdido por 3x1 e precisava fazer 3x0 em casa para ir a sua segunda final consecutiva, foi o que fizeram.

Gol de falta com o pé esquerdo, pé esse que deu muito trabalho aos goleiros adversários, recebendo do técnico israelense Gyula Mándi o tal apelido, após ver Corso marcar 2 gols partida válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 1966, o qual o meia italiano ficou de fora. Aliás, diferente da Inter, não teve bons momentos pela seleção de seu País, ficando de fora das conquistas mais importantes daquela época.

Sua última aparição com a camisa nerazzurri foi em 17 de Junho 1973, num Inter x Juventus válido pela Copa Itália (terminou 1-1), deixando a cidade da moda com 502 partidas pelo clube, tendo anotado 94 gols. Na história, Corso é o 6° jogador que mais vestiu a camisa da Inter, e o 10° que mais balançou as redes pelo time azul e preto de Milão.

Ele se aposentou bem longe de Milão, em 1975, fazendo sua última partida pelo Genoa. Como boa parte dos jogadores faziam naquela época, se tornou treinador, carreira essa que ficou a frente por 12 anos, treinando por duas vezes a Inter (1984/85 e 1985/86).

Corso deixou os gramados, mas não largou o futebol. Até onde apuramos, está trabalhando como olheiro para a Internazionale, a procura de novos talentos, que no futuro possam dar continuidade na história vitoriosa que ele e seus companheiros começaram a escrever.



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